Curling Brasil

Não, você não está vendo uma miragem. Você não bebeu. Sim, o curling está chegando ao fim da temporada 2010/2011 e eu não fiz a reforma do blog, vai ficar para a outra temporada. Por isso, estarei nestes dias compensando de alguma forma com os textos neste local, adiantando um pouco o novo formato. Vamos lá, que o tempo é curtinho!

Começamos pelas más notícias: não vai ter Cheryl Bernard, Jennifer Jones, Angelina Jensen, Erika Brown e muitas outras já conhecidas no mundo curlístico. Mas Anette Norberg estará presente com seu novo esquadrão, Mirjam Ott e cia., Andrea Schöpp e muitas outras!

Recapitulando um pouco como as equipes foram classificadas, depois do final de temporada do Curling Champions Tour no feminino, ocorreram as eliminatórias para cada Associação e região de Curling, divididas entre Europa, Américas e Pacífico. Se você quer saber mais, sugiro que vá ao site da Curlingpédia que ela explica direitinho e da WCF para entender as regras e perceber todo o processo.

Após alguns meses de seleção em cada país classificado, as equipes classificadas pra disputar a competição de 2011 em Esjberg, Dinamarca foram:

Time Nielsen- Dinamarca	Do país de origem, Nielsen desbancou as meninas de Angelina Jensen (que se separaram depois de Vancouver, Madelene Dupont virou skip), que disputaram as olimpíadas. No europeu ficaram entre as cinco primeiras, podendo ser uma surpresa na competição.	http://www.teamlenenielsen.dk/
Time Holland- Canadá	Uma das grandes favoritas, Holland (foto) venceu no campeonato provincial de Saskatchewan as conterrâneas do time de Stephanie Lawton, campeãs da Copa do Canadá de 2011 (torneio válido para classificação das olimpíadas de Sochi 2014). Definida como jogadora fria pelo campeão Russ Howard, Amber conta também com as boas jogadas de Tammy Schneider, uma das melhores na sua posição. A loira também já representou o Canadá num campeonato de juniores, há 6 anos atrás. É considerada uma campeã clássica, boa representante do curling canadense.	http://www.teamholland.ca/
Time Wang- China	A grande surpresa de 2009, quando venceu nada mais que a equipe de Anette Norberg, medalhista Olímpica em 2006 (e em 2010), hoje alega estar um pouco cansada depois de cinco anos, juntamente com sua equipe. Mas como o país não permitiu que elas ficassem um ano fora dos rinks de curling, elas resolveram fazer um rodízio de descanso por ano. Atualmente sem o técnico canadense Dan Rafael, querem retornar à antiga forma.
Time Kubeśkova- República Tcheca	Anna Kubeśkova (foto), Tereza  Pliskova e Eliska Jalovcova jogaram o campeonato europeu 2010 e o mundial de juniores 2011. Surpreendeu ao vencer a  competição na segunda divisão e  derrotar a Letônia no desafio para a última  vaga, entretanto nos juniores apenas venceram 3 partidas, ficando em  penúltimo lugar.
Time Schöpp- Alemanha	Um time sem a musa Melanie Robillard e sem também Monika Wagner. Sim, mesmo a jogadora estando inscrita, ela não tem mais tempo para treinamentos, o que afeta seu desempenho. Mas a adição de Imogen Lehmann, de origem suíça (alguém me explica, se ela já representou a Suíça, o que ela faz ali?) e Corinna Scholtz, a alemã venceu dois campeonatos do CCT. Mas por algum motivo para o mundial, Stella Heiss foi para a posição de alternate. Talvez para dar mais espaço à Monika ou para a jovem se recuperar, já que o desempenho dela na Copa Continental não foi bom.	http://teamschoeppweb.com/
Time Ji-Sun- Coreia do Sul	Com fase de mudanças no Japão, em todos os times, principalmente no time de Aomori com a saída de Moe Meguro e Mari Motoyashi, além do “cansaço” do time Wang, a Coreia surpreendeu com a conquista do título do Pacífico. O país já sediou um mundial em 2009 e o campeonato do pacífico foi disputado lá este ano. Em 2018, também quer ser sede dos jogos olímpicos de inverno, o que torna este país bastante particular, embora desconhecido no mundo do curling. O time em questão disputou este ano a Universíada e ficou em 3º lugar, derrotando Sayaka Yoshimura (que disputou o mundial de juniores).
Time Githmark- Noruega	Sim sim sim, a loirinha nórdico-brasileira (porque ela já  esteve no Brasil, então ela é de casa)  estará no torneio. O time é o mesmo do  Europeu, onde elas ficaram em sexto lugar, empatadas com a Dinamarca. Na Norgescup, disputaram de igual pra igual com o time Ulsrud (misturada  pq não há uma “liga feminina” na Noruega).
Time Privivkova- Rússia	Olhem as musas aí...  O que eu tenho recebido de twitts na  minha timeline sobre os amantes destas moças não está escrito. Vamos aos fatos do time. Olga Adrianova, técnica, é uma cientista nata, fica  muito difícil analisar o time russo principalmente quando ela resolve trocar as posições na última hora (principalmente nos torneios do CCT), mas o time montado é “a nata” de todas as mudanças que ela faz. Com esta formação, obteve o 4º lugar no Europeu. O grande destaque vai para a dupla Liudmila (foto) e Anna, que revezaram no comando do time russo na Universíada (será que repetem no mundial?). Entretanto, Anna Sidorova deu um pequeno vexame quando tinha a vitória na mão com os juniores (no time formado por Ekaterina Antonova, Viktoria Moiseeva e Galina Arsen’kina), no nono end contra a Escócia de Eve Muirhead, nos playoffs, o que põe em dúvida as táticas. Entretanto, o terceiro lugar na competição rende ao time um grande respeito no mundial.
Time Sloan- Escócia	A surpresa. As campeãs dos juniores, sob o comando de Eve Muirhead, irão a princípio atuarem sem a moça, pois a musa dos cabelos mechados comandou a equipe vice-campeã do europeu, que perdeu o duelo contra Anna (foto) nos playoffs. Mas não duvide do que a loirinha baixinha é capaz de fazer, destruindo as jogadas dos times adversários. Resta saber se vão segurar Muirhead no banco. Sloan também venceu a Universíada, então tem muitos créditos.
Time Norberg- Suécia	Outra surpresa. Como assim? Surpresa sim, pois com a nova formação, polêmica por tirarem Anna Domeij e ao mesmo tempo esperada, pois com a renovação do time, poderia se pensar num terceiro ouro para Norberg. (foto) Mas não foi bem assim, num ano que a campeã dos juniores em 2010, Anna Hasselborg, veio com tudo, tanto que sua equipe venceu o último campeonato do CCT (ficando no 4º lugar geral). Além disso, Stina Viktorsson novamente se destacou no campeonato que deu a vaga para o europeu, vencendo logo após, o que deixava as garotas de Norberg, que não disputaram muitos torneios, em muita desvantagem. Mas como sabido, Anette é Anette, e mesmo o ponto final saindo num erro no último end de Stina, o time jogou bem e garantiu a vaga.	http://www.teamahlmarks.se/
Time Ott- Suíça	Campeã do CCT 2010-2011, uma das equipes favoritas de sempre. 4º lugar nas Olimpíadas de Vancouver, é uma das equipes que permanecem juntas há mais tempo. Destaque para Carmem Schäffer, musa dos canadenses.	http://www.teamdavos.ch/
Time Lank- EUA	A canadense por nascimento Patti (foto) já representou os EUA em 1997, 1999, 2002 e 2004. Segundo a Natália, do Curlingpedia, a jogadora é de estilo ofensivo (sim, a Ana aqui nunca viu ela jogar), ela venceu todas as suas partidas, exceto a que jogou com a antiga representante, Erika Brown. Destaque também para a alternate Debbie McCormick, que atualmente é alternate de Erika Brown, foi skip da equipe olímpica de 2010.

Torcida passional: Amber Holland e Anette Norberg. Ora, pra quem viu essas duas equipes jogando, fica difícil largar e decidir por uma pra torcer.

A vencedora: Amber Holland. Vai segurar tudo e catará suas adversárias pelo cangote.

As possíveis segundas vencedoras: Mirjam Ott, pelo desempenho e regularidade. Anna Sloan, independentemente com ou sem a Eve pode chegar ao seu máximo e ir às cabeças.

Terceira/Quarta posição: Pode ser a Liudmila Privivkova ou Patti Lank. Tudo indica que EUA pode passar pros playoffs com uma equipe diferente que a de Erika Brown.

Meio do bolo: Noruega, Dinamarca e Alemanha. Lene Nielsen não parece oferecer um perigo diante destas equipes. Linn Githmark ainda precisa de uma equipe mais forte que essa pra poder alavancar. Andrea Schöpp precisa de ajustes com suas companheiras, principalmente com Monika Wagner. Entretanto, Imogen Lehmann mostrou que pode ser surpreendente.

As zebras saltitantes: Suécia e China. Entrosamento e sintonia me fizeram colocar as equipes de Anette e Bingyu Wang nesta situação. São ótimas equipes, mas o momento atual não ajuda (Talvez isso as ajude a alavancar... coloquei no Brier o Brad Jacobs como zebra e quase que eles foram aos playoffs).

As zebras de menos chances: República Tcheca e Coreia do Sul. Anna Kubeskova ficou em penúltimo no mundial júnior e a equipe é quase a mesma. Kim Ji-Sun se manter o ritmo da Universíada, pode chegar à zebra saltitante, mas é uma competição diferente e o time perdeu por placares largos contra as russas e escocesas.

Dia	Horário do Brasil	Jogo	Onde assistir (ao vivo)
18/03 Sexta	15h 30 - 18h 30
19/03 Sábado	05h – 08h	Wang x Holland	CCTV5/ TSN
	10h -13h
20/03 Domingo	10h -13h	Ji Sun x Wang	CCTV5
	15h -18h	Nielsen x Holland	TSN
21/03 Segunda	05h – 08h	Holland x Sloan	Eurosport/ TSN
	10h - 13h	Schöpp x Sloan	Eurosport/ CCTV5
	15h -18h
22/03 Terça	05h – 08h	Norberg x Nielsen	Eurosport (06h)
	10h - 13h	Schöpp x Norberg	Eurosport/ CCTV5
	15h -18h	Lank x Holland	Eurosport 2/ CCTV5/TSN
23/03 Quarta	05h – 08h	Githmark x Lank	Eurosport 2/ CCTV5
	10h - 13h	Ott x Holland	CCTV5/ TSN
	15h -18h
24/03 Quinta	05h – 08h	Wang x Privivkova	Eurosport 2/ CCTV5
	10h - 13h	Holland x Schöpp	Eurosport/ CCTV5/TSN
	15h -18h
25/03 Sexta	05h – 08h
	10h - 13h
	15h -18h	Playoffs	TSN
26/03 Sábado	06 - 09h	Playoffs	TSN
	11h- 14h	Semifinal	CCTV5
27/03 Domingo	05 - 08h	Medalha de Bronze	Eurosport 2
	10h- 13h	Medalha de Ouro	SporTV/ CCTV5

Eurosport 1 e 2: Sopcast, TvAnts, Myp2p, Mypremium.tv, Everything on TV
CCTV5: Sopcast, TvAnts, Myp2p.
Sportv: Consulte sua operadora de TV a cabo.

(Atenção: o site não se responsabiliza por danos ao seu computador na instalação de softwares).

*ATUALIZANDO: Horário de verão no hemisfério norte começa dia 27/03, então considerar que a final começa às 10h.
(post inacabado, faltam os links)