O capacete e a pedra.
Imagem IG
Pois é, todos os veículos ligados ao esporte fazendo homenagens a este piloto que animou muitos domingos.
Como pessoa que viveu naquela década e viu tudo o que aconteceu, do auge ao acontecimento fatal, não deveria
estar indiferente a este dia, que é marcante a todos os brasileiros, fãs do desportista e ser humano, que foi o
Ayrton Senna.
Porém ao pensar no que falar da história desta figura icônica, veio imediatamente um elemento emblemático que
o acompanhou em trajetória, o capacete.
Objeto arredondado, de viseira preta, mas de cor predominantemente amarela, em meio a traços verde, azul e branco.
Uma pessoa mais conservadora diria: "ah, é muito feio amarelo", "de onde surgiu a ideia desse garoto usar justo essa cor..."
em meio a capacetes azuis, vermelhos, verdes, pretos, brancos. Porém ao ver aquele ponto amarelo em qualquer carro
onde seja que equipe ou carro, estivesse, lá estava o cara. E toda a sua ousadia do capacete se refletiu na personalidade,
pensando sempre "fora da caixa".
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De certa forma, Senna tem muito em comum com o curling. Eu mesma, pensei quando indagada se deveria fazer uma homenagem ou não, na hora pensava que eles não tinham
ligação. O espírito ousado, competitivo, inovador, ético, honesto e seu pensamento tem muito a ver com a filosofia do curling, do esporte, e
do que deveríamos ser.
O artigo de hoje é uma inspiração em conjunto, na verdade uma despedida do "velho para o novo". O blog Curling Brasil como conhecido
não existirá mais. Mas como Senna foi uma inspiração para uma nação, o nosso blog despretencioso plantou uma sementinha.
Quem saiba em meio a pedras, vassouras, gelo, não surjam não só talentos, mas sim pessoas melhores, assim como em meio a varas, tênis,
raquetes, bolas de vários tamanhos, patins de lâminas ou rodas, bastões...
Porque Senna e outros heróis foram ou são mais que seus instrumentos de trabalho ou proteção. Foram atletas no sentido da palavra.
Que venham mais, sempre.
Fiquem com o texto da jornalista Natalia Fontoura. Um HARD a todos e até breve!
Ana.
SENNAcional
por Natália Fontoura
Imagem Terra/ Getty Images
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20 perguntas. Meus cumprimentos a quem conseguir responder essas questões, pois eu e muitos brasileiros não saberemos fazê-lo. Palavras ainda faltam e sempre faltarão.
20 anos. No dia 1º de Maio de 1994, o Brasil perdeu um filho, um herói, um ícone... Apenas um homem, um nome. Mas ao invés de lágrimas, sorriremos a memória dele. Impossível falar de forma jornalística ou profissional e não se deixar levar pela emoção.
Afinal, somos todos brasileiros. Somos todos Ayrton... Ayrton Senna do Brasil!
Um agradecimento especial à fundadora deste blog, Aline.